desiste muito fácil daquilo que mais vale a pena.”
• ideias, novas ideias.
Faço um muro de palavras entre mim e as pessoas. Sou autoexplicativa só pra confundir. Uso palavras para não sofrer, para plagiar uma dor, pra fingir que sou leve e que está tudo bem.
segunda-feira, junho 20, 2011
domingo, junho 19, 2011
Os adultos não se lembram mais de como era ser criança.
Mesmo quando dizem que sim...
Eles não se lembram. Acredite.
Esqueceram tudo.
Como o mundo parecia grande.
Que podia ser difícil subir numa cadeira.
Como era sempre ter que olhar pra cima? Esqueceram.
Não se lembram.
Você também vai esquecer.
Às vezes, os adultos falam sobre como era boa sua infância.
Eles até sonham em voltar a ser criança.
Mas com o que eles sonhavam quando eram crianças?
Você sabe?
Acho que eles sonhavam com o momento em que finalmente seriam adultos.
sexta-feira, junho 17, 2011
mesmo quando estou triste.
Dizem que sou teimosa,
mesmo quando não argumento.
Dizem que tenho um raciocínio rápido,
apesar da minha preguiça.
Porém não reconheço estes defeitos
ou qualidades.
Vivo nas sombras,
não sei o que pensar
Como uma árvore morta,
Sem vida
Sem forma.
As inúmeras pontas de galhos secos
mostram as minhas dores
Minhas angustias,
escondidas em meus olhos verdes que,
como espelhos,
refletem apenas o lado de fora,
o visível.
Nos túmulos à minha volta,
descansam os meus desejos.
Enterrados,
Mortos.
Meus poucos amigos,
pássaros negros,
me visitam e,
por um instante,
me lembram que há felicidade.
Porém não posso acompanhá-los,
pois, diferente de mim,
eles voam,
e continuo aqui,
Sozinha,
Na escuridão.
sábado, junho 11, 2011
Classificados.
Vende-se sinceridade. Quase nova, pouco uso - algumas vezes que a usei, acabei magoando a quem não queria ou me dando mal. Mas é de grande valia nos relacionamentos; use-a e deixe o outro saber seus verdadeiros sentimentos e intenções. Ela pode lhe valer sinceros amigos, mas se não usá-la, esteja pronto para ver costas viradas e ouvir palavras - que ferem. E na promoção, você compra a sinceridade e ainda leva de brinde um pouco de bom senso, para saber dosar quando e quão sincero você deve ser - acredite, você vai precisar.
sexta-feira, junho 10, 2011
É que a gente gosta de celebrar o amor todo dia, sem data. Com desapego, que é uma coisa que vou ter que te ensinar. A gente gosta é dos abraços sem aviso, dos encontros sem horário, dos beijos que nos faz dar risada, e também dos que damos entre risos. Coisas assim, bem a nossa cara. A gente nem sabe direito o dia que tudo começou a gente só sabe que é amor. Que parece sempre novo e faz a gente querer continuar suspirando de alegria. E você também é boa companhia, mesmo triste, mesmo preto e branco porque pra mim você sempre tem cor. É que o maior motivo da gente se encontrar foi pra descobrir o amor em outras formas. E que amar tem tantos significados que até me perco. Mas você me acha, sempre.
E amar talvez seja outra coisa. Uma mistura de pé no chão e cabeça no teu peito. É você ir embora, mas deixar tudo comigo, olhos, cheiro, mão, palavra, riso...
Quero ficar presa dentro do teu abraço por muito tempo. Esse sentir-se livre estando presa. É que teu abraço serve de curativo pras dores todas. É o jeito mais fácil do meu coração alcançar o teu. Um amor que vai além de dividir problemas ou riso. Não cabe, não tem nome. Ele é.
Que a gente continue em sintonia que só a gente tem e com uma alegria com cara de sexta-feira-feliz. Que é uma das coisas mais bonitas e que quero guardar. Sempre. E cuidar com e do amor.
E sei que coração é coisa pesada pra se dar. Sei também que ele me pertence. Mas mesmo assim quero dá-lo a você.